O prefeito do Rio de Janeiro, sancionou lei que estabelece a obrigatoriedade de aprovação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para a liberação de licença para grandes eventos na cidade. O ato foi publicado na edição desta quarta-feira, 19 de junho, do Diário Oficial do Município .. A partir de agora, terá que ser feita coleta seletiva de recicláveis nos eventos em áreas públicas com público superior a mil pessoas. A lei é de autoria do vereador Reimont Otoni e de diversas comissões da Câmara de Vereadores.
O plano de gerenciamento deverá considerar, entre outras medidas, a caracterização da atividade, a estimativa dos resíduos sólidos gerados, definição das metas para a redução dos resíduos, ações de educação ambiental e mobilização para os cuidados no manejo dos resíduos sólidos.
Para eventos com a previsão de público entre 500 e 1.000 pessoas, não é necessário realizar o plano de resíduos, desde que os organizadores sejam responsáveis pela coleta de material reciclável, contratando a cooperativa mais próxima da atividade.
Para prestação dos serviços de coleta seletiva, triagem, armazenamento e destinação adequada, serão contratadas pelos responsáveis do evento as organizações de catadores de materiais recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda. A lei já está em vigor.
A Comlurb tem ampliado, ano a ano, a coleta seletiva na cidade do Rio. Atualmente atende a 115 bairros e recolhe 1.700 toneladas por mês de materiais potencialmente recicláveis, em cerca de nove mil logradouros e 26 roteiros diários de coleta com caminhões identificados e exclusivos para esse serviço.
A coleta seletiva é feita com regularidade e destinação correta dos resíduos sólidos, reduzindo a quantidade enviada diariamente ao Centro de Tratamento de Resíduos (CTR-Rio), em Seropédica. Aumenta, assim, a vida útil do local. Os materiais recicláveis são aproveitados ao máximo, permitindo a reinserção como matéria prima de novos produtos. Assim, são preservados os recursos naturais não renováveis, geração de frentes de trabalho e renda, por meio do sistema de cooperativismo, onde todos os catadores são remunerados, além de conscientização, educação ambiental e aprimoramento da limpeza urbana.
fonte :Prefeitura do rio
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